Direção Artística: Christian Lacroix
Curadoria : Delphine Pinasa, diretora Adjunta do CNCS
Cenografia : Michel Albertini
De 24 de agosto a 1º de novembro de 2009.
Local : Museu de Arte Brasileira – MAB
Rua Alagoas, 903
Higienopolis
São Paulo – Brasil
Horários :
De terça a sexta, das 10h00 às 20h00
Sábados, domingos e feriados, das 13h00 às 18h00
Entrada Gratuita
Christian Lacroix
Nascido em Arles, na França, em 1951, Christian Lacroix costurou estilos e referências de diversas épocas, revirando todas as regras já estabelecidas pela evolução da moda. Criou coleções desconcertantes nas quais predominam o luxo, a fantasia e, principalmente, toda sua audácia.
Há mais de vinte anos, antes mesmo de criar a sua Maison de costura, o estilista trabalha com uma paixão constante nas coxias dos teatros e em seus ateliês de costura. Conjuga a ciência da técnica da alta costura, o savoir-faire artesanal, truques e astúcias do palco, o respeito pelas obras e a sensibilidade pessoal dos atores. Ele gosta de evocar seus primeiros passos na costura, já que desde jovem, ao voltar do teatro, reinterpretava os trajes que havia visto em cena.
Em 2008, ele realizou o sonho de ser curador de museus, quando ficou à frente de duas exposições em comemoração aos 20 anos de sua maison. A primeira foi “Christian Lacroix, Histoires de Mode”, realizada no Musée dês Arts Décoratifs, em Paris. A segunda mostra “Christian Lacroix -Trajes de Cena”, idealizado para o CNCS, acontece a partir de agosto de 2009, no Museu de Arte Brasileira da FAAP. O requinte da alta costura de Lacroix já esteve presente na FAAP em 1997, quando ele apresentou as suas coleções em um desfile e uma exposição.
Exposição
Com curadoria de Delphine Pinasa, a mostra reúne aproximadamente 100 figurinos e 60 desenhos originais, criados pelo estilista francês, que já percorreram os principais teatros mundiais, vestindo atores e atrizes em produções de ballet, peças de teatro e óperas. Estão expostos, também, croquis, extratos de vídeos, entre outros.
Ballet: Les Anges Ternis (1987), Arsa y Toma (1996), Sherazade (2001), A Valsa dos Bom-bons (1998), Zoopsie Comédie (1986), Você a viu? (1991), C’est La Vie (1990), Second Skin (1988).
Teatro: Os Caprichos de Mariana (1994), Otelo (1995), Fedra (1995), A Floresta dos Corações Sombrios (2003), Chantecler (1986),.
Ópera: Cinderela (1986), Carmen (1989), Il Re Pastore (2003), Heliogabalo (2004), A Mulher sem Sombra (2005), Cosi Fan Tutte (2006), Actéon (2001), Dido e Enéias (2001), Les Arts Florissants (2004), Romeu e Julieta (2008).
Vitrine
SHERAZADE – vitrine 1
Produção exibida: coreografia Bianca Li, cenário Thierry Leproust, figurinos Christian Lacroix, iluminação Jacques Chatelet. Ópera Nacional de Paris, Palais Garnier, 2001.
Esta produção permanece no repertório do Balé da Ópera.
Composta em 1888 por Nikolaï Rimski-Korsakov, “Sherazade” é originalmente uma suíte sinfônica inspirada nas “Mil e uma noites”. Em 1910, Serge Diaghilev, diretor dos Ballets Russos, extrai da partitura um balé, coreografia de Michel Fokine, cenário e figurino de Léon Bakst, criado para a Ópera de Paris em 1910.
O Sultão surpreende sua esposa nos braços de outro e ordena sua execução. Desiludido com o amor, todos os dias tem novas noivas, a quem manda matar ao amanhecer para assegurar a fidelidade. Passado um tempo, quase não se encontram mais donzelas disponíveis. Para terminar com as execuções, Sherazade, filha do Vizir, se oferece como esposa e, sabendo que seria executada na manhã seguinte ao matrimônio, começa a contar-lhe estórias que interrompe na alvorada, deixando o Sultão curioso, com a promessa de terminá-la na noite seguinte. Repertório Ópera Nacional de Paris
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